No último domingo, 28 de janeiro, por volta das 18h00, uma adolescente procurou a sede da Delegacia Territorial de Polícia Civil de Itamaraju, onde relatou que o seu tio (irmão do seu padastro), lhe deu uma carona na sua motocicleta, e no caminho para o seu destino, o mesmo desviou e a levou para uma estrada vicinal, de terra, próximo ao Posto Corujão, localizado na saída de Itamaraju, sentido ao município de Teixeira de Freitas.

No local, o homem parou a motocicleta e obrigou a jovem a ter relações sexuais com ele. A adolescente tentou resistir, mas o covarde usou da força e a estuprou. O estuprador foi apontado pela vítima como sendo, Adiran de Oliveira Brito, vulgo “Dirinha.” Após os abusos, “Dirinha” levou a adolescente até a casa da sua companheira, abraçou a adolescente e falou no seu ouvido que não era para a mesma falar nada e nem comentar sobre o estupro, e disse à sua companheira que a adolescente ficaria sob a sua responsabilidade.

O estuprador saiu para um local ignorado, e a adolescente começou a chorar. A companheira de “Dirinha”, então, perguntou à adolescente o porquê do choro, e após muita insistência, a mesma resolveu confessar que tinha sido estuprada por Dirinha. A adolescente, então, foi aconselhada a ir na Delegacia e registrar o fato, e assim o fez. O caso foi registrado e apresentado ao delegado Marco Antônio Neves, que após ouvir a vítima, saiu em diligência a fim de localizar o estuprador.

O estuprador ficou sabendo que estava sendo procurado, e foi até a delegacia. Ao identificar o suspeito, os policiais da equipe do delegado Marco Antônio o deteve. Questionado sobre o crime, Dirinha inicialmente negou o fato, mas, com a chegada do seu advogado, assumiu a autoria do estupro. Em seu depoimento, o acusado disse que a vítima resistiu, mas, após sua insistência, acabou cedendo. O delegado ainda ouviu a companheira do autor e uma vizinha, e diante dos depoimentos colhidos e relatos da vítima, o delegado flagranteou Adiran por estupro de vulnerável (artigo 213). O mesmo segue preso, à disposição da Justiça.