Infância interrompida e muitos sonhos frustrados. Enquanto muitas crianças se preocupam em brincar e adolescentes começam a descobrir a vida, há um grande número de pessoas contraindo o vírus da AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida).

Preocupa ainda mais que, entre os doentes, estejam crianças e adolescentes. Não bastasse o aumento no número de vítimas da violência, em sua grande maioria na faixa etária juvenil, a preocupação com a AIDS tem tirado o sono de muitas famílias.

O assunto passou a ser discutido em casa. Apesar do lado positivo da discussão, desperta curiosidade a mudança no comportamento dos pradenses, ao ponto de muitos pais comprarem preservativos para seus filhos e discutir os riscos de contrair uma doença venérea, sobretudo, a AIDS.

Em um relato de uma mãe que passou a conviver com o seu filho, um adolescente de 14 anos, soropositivo depois da relação sexual com outra uma menina de 13 anos.
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O surgimento destes casos no seio familiar desperta, entre outros sentimentos, o de revolta, medo e apreensão. Muitos pais sentem vergonha de levar seus filhos para tratamento e eles passarem a sofrer preconceitos na cidade.

No calor da discussão os pais discutem se o fato de comprar preservativos para uma criança ou adolescente não estariam, de alguma forma, promovendo e incentivando a relação sexual, numa fase da vida em que eles não têm o necessário discernimento.