O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, em despacho nesta quarta-feira (6), entendeu que não é urgente decidir sobre o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) de recolhimento domiciliar noturno do deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) e de prisão domiciliar de Marluce Vieira Lima, mãe de Lúcio e do ex-ministro Geddel Vieira Lima.

Fachin deu um prazo para as defesas de ambos se manifestarem sobre as medidas requisitadas. O ministro do STF, no entanto, atendeu o pedido de bloqueio de R$ 13 milhões em bens, que segundo a acusação, teriam sido lavados por Lúcio, Geddel e Marluce Vieira Lima e por Luiz Machado, proprietário da Cosbat.

A PGR apontou que a família Vieira Lima utilizava recursos ilícitos para investir em imóveis de alto luxo em Salvador, em uma espécie de esquema para “esquentar” o dinheiro oriundo de propinas e apropriação de salários de assessores.