Cerca de 200 famílias do distrito da Pontinha, em Prado, estão sem água nas torneiras a mais de 20 dias, quando a bomba usada no sistema de abastecimento queimou. A Prefeitura até o momento não informou quando será feita a troca do equipamento.
Mesmo com alguns moradores tendo poços artesianos e cisternas, faltou água em muitas casas, já que o consumo é maior do que a quantidade armazenada. O morador de um sitio teve dificuldades para conseguir um pouco de água. “Mesmo tendo vizinhos com poços, não conseguimos água suficiente para lavar louças, beber e tomar banho, meu sitio não tem poço e dependo da ajuda de amigos e vizinhos para conseguir”, contou.
Enquanto o equipamento não é trocado, os moradores precisam acordar mais cedo para buscar a água em fazendas onde os proprietários solidários a falta ajudam. “Levanto às 5h para buscar em uma fazenda vizinha.”, relatou a dona de casa.
Um equipamento que custa em média R$ 1500,00 não seria de grande dificuldade para uma Prefeitura como a de Prado adquirir, com uma renda superior a R$ 4 milhões mensal seria de total facilidade para a Prefeita Mayra Brito comprar. Mas acreditasse que a verba para um investimento alto como esse da bomba não seria prioridade em seu governo, pois a Prefeitura precisa pagar os fornecedores e empresas prestadoras de serviços como o lixo bilionário, o transporte e empresas da área de saúde, como as duas que foram denunciadas pelo vereador Felipe Tavares com o pagamento superior a R$ 390 mil reais.
Basta saber até quando os moradores iram ficar à mingua de ajuda na Pontinha em busca de um copo de água para saciar a sede de seus filhos.