Reviravolta na votação do projeto de lei que propunha o aumento dos salários dos vereadores no município do Prado. Na primeira votação, o aumento passou fácil, com a recusa apenas de Felipe Tavares, o mesmo que já havia proposto a redução de salários para pouco mais de R$ 1 mil reais, obviamente, reprovado pela maioria dos parlamentares.
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Nesta terça-feira (23), depois do povo se manifestar contrário ao aumento dos salários dos vereadores, em tempo de crise, inclusive, de redução de salários, de aumento de desemprego e da dificuldade no pagamento dos que ainda estão empregados, o projeto foi rejeitado por 4 (quatro) votos) a 6 (seis). Eram necessários 8 (oito) dos 11 (onze) vereador, o que representa dois terço das cadeiras da câmara. O vereador Mário Júnior não compareceu nesta última sessão.
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A repercussão negativa do aumento junto à sociedade pradense, os votos dos três vereadores da oposição e a mudança de posicionamento do vereador Paulo Monte foram fundamentais para desequilibrar a balança para o lado do anseio popular.

Após a reprovação do projeto, alguns vereadores entre eles o vereador Robertinho e Augusto, saíram indignados com a posição de Paulo Monte em não se manter fiel aos interesses da maioria dos colegas parlamentares.
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Durante o seu voto, o vereador Paulo Monte disse ser “contra a correção nos salários, depois de quatro anos sem reajuste, porém, diante das circunstâncias de crise no Brasil, era o mais certo a fazer, votando contra o aumento no salário dos vereadores do Prado, por acreditar ser o mais certo a ser feito nesse momento”, declarou.