Agnelo é irmão da prefeita de Porto Seguro, Cláudia Oliveira, que é, por sua vez, esposa do prefeito de Eunápolis, Robério Oliveira. Os três gestores foram afastados pelo Tribunal Regional Federal 1ª Região (TRF1) e alvos de mandados de condução coercitiva, mas não foram localizados em seus endereços. Posteriormente, ainda na terça-feira (7), quando a operação foi deflagada, Agnelo Santos se apresentou à PF. O casal Robério e Cláudia Oliveira se apresentaram somente nesta quarta (8).
O núcleo político, de acordo com as investigações, era formado por Robério Oliveira, Cláudia Oliveira, Agnelo Santos, Sílvio Naziozeno Santos e sua esposa Edna de Souza Alves Santos. A PF estima que o núcleo empresarial, liderado por Agnelo, seja formado por 33 pessoas.
Ainda segundo a Fraternos, empresas foram montadas com o objetivo exclusivo de fraudar o caráter competitivo das licitações e desviar os recursos públicos destinados à contratação dos serviços licitados. As prefeituras envolvidas contratavam empresas relacionadas ao grupo familiar para fraudar licitações, simulando a competição entre elas.
A investigação aponta que as empresas envolvidas no esquema eram: Basmar Construtora e Incorporadora, TWA Construções e Empreendimentos (atual Constante Construções e Serviços), Refratec Reformas e Manutenção Técnica, Litoral Sul Serviços Técnicos Especializados, OMG Construtora, LTX Empreendimentos Construções, Citrino Logística Serviços e Montagens, Star Multi Serviços e Produções, Stell Empreendimentos e Serviços, Top Dez Promoção de Eventos, Betopão Comercial, Integra GRP Soluções de Software, Katharina Transportes, Mais Construtora, OPF Construções, TL Mendes Duarte Turismo, Litoral Bahia Empreendimentos, Axé Eventos.