O Comitê, coordenado pelo secretário da Saúde do Estado, Fabio Vilas-Boas, contará como membros os secretários da Segurança Pública, Educação, Infraestrutura e Comunicação Social, além do diretor do Departamento Estadual de Trânsito da Bahia (Detran) e dos presidentes do Conselho Estadual dos Secretários Municipais de Saúde e da União dos Municípios da Bahia.
Entre as atribuições do Comitê estão a elaboração de políticas sobre acidentes de trânsito com veículos de duas ou três rodas, seus efeitos sociais e de saúde, bem como o estabelecimento de políticas intersetoriais e interinstitucionais com as entidades que apresentam interface com os acidentes de trânsito e suas consequências.
Para se ter uma ideia da importância da instituição desse Comitê, basta ver que, apenas na Bahia, entre os anos de 2000 e 2017, foram registradas 34.534 mortes em acidentes de trânsito, o equivalente à população de cidades baianas como Cachoeira ou Riachão do Jacuípe. Deste total, 6.695 pessoas estavam dirigindo motos, enquanto 12.080 eram ocupantes de carros.
De acordo com o secretário da Saúde, Fábio Vilas-Boas, os acidentes de moto representam hoje o maior e mais grave problema de saúde pública do estado, tendo em vista os elevados custos econômicos e sociais, além da elevada taxa de ocupação de leitos hospitalares, visto que são pacientes politraumatizados.