A brasileira Marlene Martins, 33 anos, mãe das três crianças que foram mortas pelo pai em Porto Rico, está bastante abalada e precisou ser hospitalizada, de acordo com a mídia local. Ela viajou para uma conferência e deixou os filhos com a avó paterna e o pai. Segundo a polícia, o pai, Erik R. Seguinot Ramírez, que é americano, matou as três crianças e depois se matou no quintal de casa, na cidade de Ponce.

Prefeita da cidade, Maria Melendez pediu que o povo reze por Marlene. Ela disse que todo apoio está sendo oferecido à família e também para colegas das crianças. “É uma situação muito lamentável, e isso reflete o grave problema de saúde mental pelo qual nosso país passa”, disse.
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Após o crime, Marlene passou a noite na casa de amigos, mas acabou passando mal nesta quinta. Ela deveria reconhecer o corpo dos filhos, de 10, 8 e 6 anos, mas outra pessoa teve que fazer isso, porque a mãe foi hospitalizada.

O superintendente de polícia José Caldero Lopez afirmou que o pai já havia sido acusado de violência doméstica. Segundo a avó materna das crianças, Maria de Lourdes Ize da Rocha, a filha chegou a dizer que tinha medo do companheiro.

“Como eu queria a mãe junto comigo aqui onde eu estou morando, eu tenho muito medo do Erik um dia me matar e matar os filhos, e depois ele se matar, ela me dizia. Uma vez aqui no Brasil ela tirou a corda da mão dele duas vezes, que ele queria se enforcar, mas dessa vez ele pegou sem ela em casa, e foi o que aconteceu”, disse ela ao Diário Catarinense.

Apesar disso, quem conheceu Erik o descreve como um pai amoroso. Avô materno das crianças, Tibúrcio da Rocha afirmou que a família esperava pela visita de Marlene e dos filhos no Natal. “A gente tava contando nos dedos para chegar o Natal. Vô, meu avozinho, estou com saudade, eles diziam pelo computador. Ia ser uma surpresa e agora aconteceu isso ai, desmoronou a gente. Quando eles moraram aqui, não tinha pai mais carinhoso com os filhos do que ele, isso ai que deixa a gente intrigado, ele era capaz de tirar a comida da boca dele para dar para as crianças, adorava eles “.