Júlia morreu na sexta-feira (12), trinta dias após a cirurgia de separação. Entretanto, o fato não foi divulgado no dia a pedido da família, que está abalada. O pai das meninas, Valdenir Neves, viajou para a Bahia para cuidar dos trâmites legais para o enterro da filha.
O cirurgião Zacharias Calil informou que, apesar da Júlia não ter tido nenhuma complicação após a separação, ela apresentava um quadro instável de recuperação. “Ela já vinha há algum tempo com esse problema no coração. Teve períodos que ela melhorava, depois piorava e acabou não resistindo”, esclareceu.
Já Fernanda se recupera bem da cirurgia e, em poucos dias, poderá voltar para casa. “Tem só que fazer alguns curativos e em breve ela poderá voltar para a Bahia e fazer o acompanhamento médico lá. Ela está muito bem, com o coração forte”, complementou o cirurgião.
As duas nasceram unidas pelo tórax e abdômen, compartilhando o fígado e uma membrana do coração. A cirurgia de separação das siamesas foi realizada na última quarta-feira (13). As siamesas separadas nasceram em Itamaraju, no interior da Bahia. Por conta da condição delas, os pais, Valdenir Neves e Lindalva Nascimento de Jesus, decidiram seguir para a capital goiana, em agosto do ano passado, para obter a cirurgia de separação.
Por: G1/BA